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Eu gosto mesmo é daquele que chega chegando, sem rosas, sem flores, sem frases bonitas. Gosto daquele que vem com um sorriso, com brincadeiras e piadas. Não preciso de um cara que me emocione todos os dias.
Eu quero mesmo aquele que brinque comigo, que ria comigo, que me faça rir. Eu quero aquele que me chame de minha.
Sabe o que quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela, não poderia mais sentir a mim mesma. C. Lispector
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Não sei exatamente em que momento comecei a despertar. Só sei que comecei a desejar menos entender de onde vim e a desejar mais aprender a estar aqui a cada agora. Só sei que descobri que a solidão é estar longe da própria alma. Que ninguém pode nos ferir sem a nossa cumplicidade. Que, sem que a gente perceba, estamos o tempo todo criando o que vivemos. Que o nosso menor gesto toca toda a vida porque nada está separado. Que a fé é uma palavra curta que arrumamos para denominar essa amplidão que é o nosso próprio poder.
Ana Jácomo
Ana Jácomo
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
(...)Dizem que materializar os sonhos escrevendo ajuda, então lá vai: quero transar com beijo na boca profundo, olhos nos olhos, eu te amo e muita sacanagem, quero cineminha com encosto de ombro cheiroso, casar de branco, ser carregada no colo, filhos, casinha no campo com cerquinha branca, cachorro e caseiro bacana. Quero ouvir Chet Baker numa noite chuvosa e ter de um lado um livrinho na cabeceira da cama e do outro o homem que amo.
- Tati Bernardi
- Tati Bernardi
sábado, 27 de agosto de 2011
(...) Não vou ser egoísta a ponto de achar que está tudo uma merda. Tenho família que me ama, tenho amigos que me amam, tenho saúde, tenho sonhos, tenho pequenas alegrias. Mas sempre falta uma coisinha, a gente sempre quer o que não tem. A gente sempre arruma um "mas" pra dizer que não está tudo bem. Coisas de mulher. Coisas do ser humano.
Clarissa Corrêa
Clarissa Corrêa
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
A vida é tão amorosamente surpreendente que, às vezes, no auge da nossa tristeza, ela aparece com um presente que faz diminuir o tamanhão todo da nossa dor.
Ele não cura, mas a gente lembra que a oportunidade de viver é algo bem maior, bem mais precioso, bem mais bonito, enquanto o desembrulha.
Ana Jácomo
Ele não cura, mas a gente lembra que a oportunidade de viver é algo bem maior, bem mais precioso, bem mais bonito, enquanto o desembrulha.
Ana Jácomo
O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas amar tudo que você tem. Valorize o que você tem, dê valor as pessoas que realmente gostam de você. Dê mais ênfase as coisas alegres, minimize a tristeza. “A dor é inevitável, sofrimento é opcional”. Não sofra por aquilo que ainda nem aconteceu, talvez o problema nem seja tão grande quanto pensamos. E se grande ele for, tenha a humildade de admitir que precisa de ajuda. Desabafe, escute o que outras pessoas tem a lhe dizer, peça um abraço. Perdemos muito tempo nos preocupando com fatos que, muitas vezes só existem em nossa mente. Não dê tanta importância a coisas tão banais. Brigue menos, discuta menos, evite estresses. Tudo, tudo é passageiro, nada vai permanecer para sempre. Não tente entender as pessoas ou que elas fazem, apenas as aceitem da maneira que são. Ninguém é perfeito. Entenda que assim como você, os outros também possuem defeitos e estão passivos a erros.
Celso Henrique
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Ana Jácomo
Chega um momento em que a gente se dá conta de que, às vezes, para sermos verdadeiros com nós mesmos, precisamos ter o desprendimento para abençoar as tentativas sem êxito, agradecer pelo o que cada uma nos ensinou, e seguir. De que, às vezes, para se reconstruir, é preciso demolir construções que, por mais atraentes que sejam, não são coerentes com a ideia da nossa vida. A gente se dá conta do quanto somos protegidos quando estamos em harmonia com o nosso coração. De que o nosso coração é essencialmente puro. Essencialmente, amoroso, o bordador capaz de tecer as belezas que se manifestam no território das formas. De que, sabedores ou não, é ele que tem as chaves para as portas que dão acesso aos jardins de Deus. E, vez ou outra, quando em plena comunhão criativa, entra lá, pega uma muda de planta e traz para fazê-la florescer no canteiro do mundo.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Continuo sentindo tudo que sentia, mas já sem procurar lógica para esse sentimento atrofiante. Sigo triste, mas menos catastrófica. A ansiedade que me empurrava ladeira abaixo deu uma desacelerada, já consigo ficar indiferente. Passei a ir ao cinema com mais frequência e tenho me encontrado com as amigas. A gente ri muito, parece que a vida sem você começa a ser possível de ser vivida.
Martha Medeiros.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
Um dia a gente cria juízo. Um dia. Não tem que ser agora.
Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
Martha Medeiros
Por isso, garçom, por favor, me traga: um pudim inteiro, um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order', uma caixa de trufas bem macias e o Richard Gere, nu, embrulhado pra presente. OK?
Não necessariamente nessa ordem. Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estrago.
Martha Medeiros
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Me tornei mulher porque me tornei independente, antes de tudo.
Não sou de frescura e muito menos de compulsões consumistas.
Mas ainda tenho um lado mulherzinha: choro à beça, sou louca por flores, não vivo sem meus hidratantes, aprecio o cavalheirismo, gosto de ficar de mãos dadas no cinema, devoro revistas de moda, me interesso por decoração e fico chocada quando escuto expressões grosseiras.
Ah, e calço 36.
Não sou de frescura e muito menos de compulsões consumistas.
Mas ainda tenho um lado mulherzinha: choro à beça, sou louca por flores, não vivo sem meus hidratantes, aprecio o cavalheirismo, gosto de ficar de mãos dadas no cinema, devoro revistas de moda, me interesso por decoração e fico chocada quando escuto expressões grosseiras.
Ah, e calço 36.
sábado, 6 de agosto de 2011
De puta, de criança, de maluca. Toda mulher tem um pouco. (…) Mas pelo que tenho visto por aí, toda mulher tem um pouco de tudo. E como é difícil ser feliz com tantos poucos para agradar. Fora os milhares de hormônios que tornam cada um desses poucos mais do que dá para aguentar. E a cada suspiro, meus poucos se atrapalham: estou feliz ou com medo? Estou carente ou encantada? Estou fria ou fugidia? Numa única noite eu fui um pouco tudo, eu quis um pouco de tudo. Quando alguém vai acompanhar meu ritmo? Eu quis que ele não soubesse meu nome, depois quis ter o dele logo depois do meu. Eu quis que ninguém soubesse de tamanha traição. Depois quis gritar na janela como o proibido era sopro no meu coração. Eu quis sentir o poder de abalar com a vida dele. Eu quis ele por uma aventura, uma risada, uma distração. Depois quis o colo dele para sempre, mas fiquei com o meu pouco puta estampado na cara. Como eu preciso ser amada meu Deus, pra parar de dar de bandeja o meu sorriso por aí. Eu tenho meu pouco criança estampado em cada linha que escrevo e em cada bobeira que falo na espera de atenção. Maluca? Nas raras vezes que sou séria, me sinto tão maluca, que devo ser sempre maluca. De pouco em pouco encho o papo de ansiedade. Quando o muito virá? Eu nunca poderia ser feliz sem meu pouco trágica. Eu nunca posso estar satisfeita sem meu pouco idealista e eu nunca poderei ser mulher porque ainda falta pouco, muito pouco, mas eu sei que sempre faltará. Me completo de poucos, mas sigo esperando demais de tudo. Meu pouco puta, safada, tarada, não tem um pingo de compostura. Meu pouco criança sofre e se diverte com o meu pouco louca. Meu pouco adulta perdoa tudo porque tem total consciência do meu pouco criança. Mas cada pouco espera o grande momento. A grande virada. O longo suspiro de paz. (…)
Tati B.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Gaste seu amor. Usufrua-o até o fim. Enfrente os bons e os maus momentos. Passe por tudo que tiver que passar, não se economize. Sinta todos os sabores que o amor tem, desde o adocicado do início até o amargo do fim, mas não saia da história na metade. Amores precisam dar a volta ao redor de si mesmo, fechando o próprio ciclo. Isso é que libera a gente para ser feliz de novo.
Martha Medeiros.
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