Sabe o que quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela, não poderia mais sentir a mim mesma. C. Lispector
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Estar solteiro não é estar sozinho, que fique claro. Sozinho é quem é metade, independente de estar namorando ou não. Estar solteiro é quase um estado de espírito, é a bipolaridade em forma de status de relacionamento. Como tudo na vida, tem seus altos e baixos, cada um opta pelo que prefere: uma vida leve ou o vício de sofrer. Ser solteiro é poder ir pro bar, pra boate, pro show, pro mundo. É ter romances e não ser de ninguém. É o carinho sem compromisso, o beijo sem decepção, histórias breves e sem mágoas. Tem quem escolha esperar o telefonema no dia seguinte e ficar criando ilusões, buscando jeitos novos de sofrer. Mas também tem a minha opção preferida, quem nem dê o número de telefone, sem laços, sem esperas, sem dor. O poder de escolher quem passa de uma noite, quem chega a uma semana, quem já passou do prazo de partir. Ser solteira é ter o controle, é negociar com o coração, é pele, amigos, diversão. Mais sorrisos e menos lágrimas, mais desapego e menos drama. Ter alguém pra dividir é lindo, mas transformar o ter-alguém numa necessidade é triste, porque a maioria dos alguéns só subtrai, suga vida, sonhos, amor. Mas sabe o que é lindo também? Se completar. E ir brincando de amor e liberdade por aí, sem deixar a brincadeira ficar séria. Acima de tudo, ser solteiro é entender e esperar a hora certa, a pessoa certa, o que o destino reserva e amém. Porque não tem como apressar as coisas, só ir se entregando em vão, ir se perdendo e se machucando. Não tenho pressa, tenho amor. E sabendo do valor do amor e principalmente do meu, prefiro me poupar e continuar brincando. Porque se não vale a pena, nem entra na minha vida. Se não vai me fazer sorrir, por favor, não roube meu sorriso.
Marcella Fernanda
Marcella Fernanda
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
Talvez, agora, eu (des)aprenda o ritmo. Não estou para o que é pouco tempo, para o que é quase-agora. Para o olhar que diz quase tudo, para a dor que quase passa, a vírgula que quase desenrola, o amor que quase - ou não - transborda. Não estou pronta para o me desaponta, desmonta e não forma. Nem um pouco pronta para o que é distante, óbvio e coerente, eu preciso saber que algo de pouco esperado e muito importante, adia a presença dos meus desafetos.
Priscila Rôde
Priscila Rôde
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Uma saudadinha de você que está batendo aqui agora.
Tive um sonho ruim e bobo e agora não tiro você da cabeça.
Eu falo isso, como se já tivesse conseguido tirar você do meu coração.
Mas eu não posso controlar tudo o que sinto em apenas alguns dias. Talvez alguns anos sejam necessários, quem sabe a vida inteira.
E eu vou convivendo com essa saudade diaria, com esse vazio e essa falta que você me faz.
Me coloco de pé, recolho os meus erros espalhados ao vento, como os papéis picados das cartas que te escrevi e nunca consegui recolher.
Tudo espalhado como eu nesse sofá assistindo a esses programas idiotas e detonando os estoques de chocolate dos supermercados ao meu redor.
Sim! Foi apenas um final de semana e a dor aqui parece que dura um ano.
Eu sei que tudo vai ficar bem de novo, e que quando eu te ver eu vou sorrir. Mas vou chorar ao me lembrar da falta que você tem me feito.
Estranho, lágrimas e sorrisos. Raiva e Saudade. Vazio e vontade de te matar.
Caramba, sai da minha vida ou volta pra mim de uma vez e fecha essa porta e nunca mais se atreva a atravessar a rua sem segurar minhas mãos...
Confusão. Saudade. Dor. Falta e vontade de recomeçar e de te apagar.
E se eu não posso viver sem você, eu engulo um café quente, sua saudade, meu orgulho e mais uma vez atendo essa ligação, ouço sua voz , fecho os olhos e me deixo levar pelo amor. Aquele mesmo que eu sinto no cheiro bom de roupa limpa que você e só você tem.
Danielle Cano
Tive um sonho ruim e bobo e agora não tiro você da cabeça.
Eu falo isso, como se já tivesse conseguido tirar você do meu coração.
Mas eu não posso controlar tudo o que sinto em apenas alguns dias. Talvez alguns anos sejam necessários, quem sabe a vida inteira.
E eu vou convivendo com essa saudade diaria, com esse vazio e essa falta que você me faz.
Me coloco de pé, recolho os meus erros espalhados ao vento, como os papéis picados das cartas que te escrevi e nunca consegui recolher.
Tudo espalhado como eu nesse sofá assistindo a esses programas idiotas e detonando os estoques de chocolate dos supermercados ao meu redor.
Sim! Foi apenas um final de semana e a dor aqui parece que dura um ano.
Eu sei que tudo vai ficar bem de novo, e que quando eu te ver eu vou sorrir. Mas vou chorar ao me lembrar da falta que você tem me feito.
Estranho, lágrimas e sorrisos. Raiva e Saudade. Vazio e vontade de te matar.
Caramba, sai da minha vida ou volta pra mim de uma vez e fecha essa porta e nunca mais se atreva a atravessar a rua sem segurar minhas mãos...
Confusão. Saudade. Dor. Falta e vontade de recomeçar e de te apagar.
E se eu não posso viver sem você, eu engulo um café quente, sua saudade, meu orgulho e mais uma vez atendo essa ligação, ouço sua voz , fecho os olhos e me deixo levar pelo amor. Aquele mesmo que eu sinto no cheiro bom de roupa limpa que você e só você tem.
Danielle Cano
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Renunciar a algo que amamos muito e que desejamos com toda a força do coração é uma das decisões mais cruéis de se tomar que conheço. Porque a perda equivale a uma morte dupla: morrer para alguém e matar a pessoa na gente. É como se sobrasse por dentro apenas um casarão vazio com um jardim morto. E, de repente, tudo tão subitamente anoitecido sem previsões de dia novo. É um caminhar lento e arrastado numa espera sombria de que as horas passem e o tempo leve essa febre alta sem medicação possível. É preciso que haja tanta paciência e firmeza por dentro pra não entrar em desespero, que a sensação que se tem é de estar meio fora do ar, com tanto esforço. E até chorar fica difícil, teme-se que nunca mais o choro cesse.
Há muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a auto-imagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”
Marla de Queiroz
Há muitas perdas quando se termina algo que não se queria ter terminado: muda-se a auto-imagem, alegrias ficam suspensas, sonhos desaparecem por um tempo e nenhuma cor na paisagem. O cotidiano fica obscurecido por aquela lacuna aberta no meio do que era a parte mais interessante dos dias.
Com o tempo, você analisa que abrir mão de algo muito importante, só se faz quando se tem um motivo maior que esse algo: seja um propósito, uma crença, um valor íntimo, uma obstinação qualquer que te oriente para essa escolha que já se sabia tão dolorosa. É um sacrifico voluntário por algo mais pleno, mais grandioso em Beleza. E, nestas análises, você descobre outras perdas que são positivas: perde-se também a ansiedade, a insegurança e a ilusão. E você aprende a recomeçar agradecendo por vitórias tão pequenininhas...
Como quando é noite e antes de dormir você se enche de gratidão:
“Deus, obrigada, porque é noite e eu tenho o sono... Que venha um sonho novo, então.”
Marla de Queiroz
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Eu não sei descrever como as coisas estão aqui agora.
Mas elas estão tão calmas, mais calmas do que quando elas eram do jeito que deviam ser.
Não, as coisas não estão todas nos lugares.
Eu andei triste, colhi decepções, revi pessoas, senti saudades e o perto algumas vezes apertou.
Quebrei a cara um zilhão de vezes e mordi a boca querendo mastigar meu coração.
Sim, tudo era confuso e estranho e inquieto.
Mas hoje, hoje eu estou bem. Agora eu sinto que é a hora de tentar.
Eu abri a janela e vi uma vida tão grande lá fora, tantas coisas e pessoas e gostos e rostos novos.
Tudo novo me esperando e eu aqui presa nessa confusão dos meus sapatos e roupas e bebidas e dores.
Tem tanta vida aqui fora, tem tanta cor, tanta VIDA!!
E agora, eu só fico perdida entre meus sorrisos e essa vontade de viver tudo que não conheci e esqueci o sabor que tinha.
Não mais fumaças, não mais vazios, não mais telefones quebrados. Não mais!
Agora só o sabor da vida, de viver, sorrir e amar!
- Danielle Cano
Mas elas estão tão calmas, mais calmas do que quando elas eram do jeito que deviam ser.
Não, as coisas não estão todas nos lugares.
Eu andei triste, colhi decepções, revi pessoas, senti saudades e o perto algumas vezes apertou.
Quebrei a cara um zilhão de vezes e mordi a boca querendo mastigar meu coração.
Sim, tudo era confuso e estranho e inquieto.
Mas hoje, hoje eu estou bem. Agora eu sinto que é a hora de tentar.
Eu abri a janela e vi uma vida tão grande lá fora, tantas coisas e pessoas e gostos e rostos novos.
Tudo novo me esperando e eu aqui presa nessa confusão dos meus sapatos e roupas e bebidas e dores.
Tem tanta vida aqui fora, tem tanta cor, tanta VIDA!!
E agora, eu só fico perdida entre meus sorrisos e essa vontade de viver tudo que não conheci e esqueci o sabor que tinha.
Não mais fumaças, não mais vazios, não mais telefones quebrados. Não mais!
Agora só o sabor da vida, de viver, sorrir e amar!
- Danielle Cano
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
O mínimo que espero de qualquer pessoa é respeito.
Não precisa cair de amores por mim, não precisa me achar o máximo, inteligente e nem bonita, não vou ficar chateada não mesmo.
Mas sabe o que não passa pela minha garganta? Falta de caráter.
Não passa hoje e nem vai passar nunca.
O mínimo que espero de qualquer um, em qualquer patamar de relacionamento é respeito, e se você não é capaz de oferecer nem isso, esse é o motivo de ser imediamente eliminado de qualquer existência na minha vida.
Não precisa cair de amores por mim, não precisa me achar o máximo, inteligente e nem bonita, não vou ficar chateada não mesmo.
Mas sabe o que não passa pela minha garganta? Falta de caráter.
Não passa hoje e nem vai passar nunca.
O mínimo que espero de qualquer um, em qualquer patamar de relacionamento é respeito, e se você não é capaz de oferecer nem isso, esse é o motivo de ser imediamente eliminado de qualquer existência na minha vida.
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