Alguns se enganam pela minha carinha de garota legal que até mesmo foi julgada como “santinha” pelos menos informados. Não, assumo que não. Sou terrível, tenho pensamentos que até me assustam, sou calculista e cheia de desconfiança. Chingo mentalmente as pessoas, porém forço um sorriso para parecer simpática. Alguns dias acordo mais boazinha, reparando a natureza, sorrindo do nada. Já outros, acordo pronta pra descarregar a raiva no primeiro que ousar se intrometer na minha vida. Odeio meio mundo e faço cara feia pra gente que não me agrada. Não estou aqui para ficar agradando todo mundo, fazendo papel de palhaça. Sem graça. Às vezes estou assim. E não quero nem mesmo que me façam rir. Sou chata, sou mesmo, assumo. Porém, não é sempre. Agora, se me ver fazendo algo que fuja da normalidade, não me venha com aquela de “nossa, ela parecia ser tão boazinha!”, porque eu nunca me descrevi ser boazinha. Porque eu realmente não sou.
Sabe o que quero de verdade? Jamais perder a sensibilidade, mesmo que às vezes ela arranhe um pouco a alma. Porque sem ela, não poderia mais sentir a mim mesma. C. Lispector
quinta-feira, 5 de maio de 2011
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